Eu decidi ser feliz

Acredito que a felicidade é democrática: todos nós temos oportunidade de alcançá-la, ninguém nasce mais ou menos apto a ser feliz.

Claro que a vida não é justa a ponto de todos nascerem em uma família saudável, cercado por pessoas que te amam e com dinheiro suficiente para suas necessidades básicas. Existem, sim, e estão estampadas, todos os dias e em todos os lugares, realidades desafiadoras.

Porém, não é porque você não foi favorecido com o que te foi oferecido ao nascer que você não poderá ser feliz. Como também não é pelo fato de ter dinheiro, saúde e uma família estruturada que sua felicidade estará garantida.

Somos igualmente capazes de sermos felizes, pois a felicidade não é algo que vem pronto, e sim uma escolha diária. Todos os dias, devemos, diante do que a vida “apronta” para gente, escolher entre a luta e a estagnação.

Nem sempre estamos diante de situações que nos agradam e muitas vezes estamos rodeados por pessoas que tentam atrapalhar-nos. Todavia, deixar se abater por essas condições é uma escolha como crescer na adversidade também é.

Diante de algumas circunstâncias, de fato, somos impotentes. Nesses casos, a sabedoria está na aceitação. Aceitar, por exemplo, que você não tem o pai ou a mãe que gostaria de ter te livrará, certamente, de muitos sentimentos negativos, como raiva e frustração.

Mas, para uma grande parte das situações, temos condições de intervir. Então é a hora de batalhar por nossos sonhos, direitos e necessidades. São nesses momentos que devemos mostrar para nós mesmos que, se fomos alfabetizados, foi para escrever a história que queremos para nossas próprias vidas.

helena cardoso